
Esses dias estava dando aula e uma nova aluna entrou na sala. Antes mesmo de começar a aula ela – toda armada – passou uma lista verbal de coisas que ela tinha detestado em uma outra aula, que por sinal, nem minha era. Depois de tudo " exclarecido" era então a minha vez de falar, desta vez sim, sobre a MINHA aula, que ela ainda nem tinha assistido. Por fim, a aula foi ótima, sai com a sensação de ter dado uma aula muito boa e a garota estava sorrindo. Antes de deixar a sala ela ainda fala sua última frase, que foi uma pergunta " - Fui grossa com você não fui?". A vontade era de responder a verdade, que sim ela tinha sido grossa, mas o que eu podia fazer, e apenas soltei um " - Não se preocupe querida, estou acostumada! Nos vemos na semana que vem!" , depois sorri e ela me retribuiu o sorriso.
O que me leva a escrever sobre isso? Notei que as vezes somos grosseiros sem nem notar. E é desagradável pra quem recebe a patada. Poxa, você está ali, toda open pra receber as pessoas, sorrir, e ser atenciosa e de repente alguém solta uma grosseria... Isso pdoe levar qualquer um de nós direto pra chão, sem nada para amortecer a queda. Além disso, há dias em que não se levanta muito bem, começa-se o dia com o pé esquerdo...É necessária uma força do além para sair de casa, e inesperadamente um ser aparece e joga pedrinhas!!! Vontade se sentar e chorar na certa!
A intenção pode não ser de magoar, há os que nem percebem a grosseria ( isso é uma auto-crítica ok?), mas há de se pensar, pois uma palavrinha torta à quem já não está bem pode ser motivo de desmoronamento.
É como uma gotinha d'água em um copo já cheio até o topo.
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