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sábado, 6 de agosto de 2011

À FRAGILIDADE


Estou tão sem palavras!
Sinto meu corpo levitando, como se não houvesse mais nada...
Ah esta manhã cheia de meias sensações!
Eles estão me levando...sugando cada pedaço enérgico de meu ser.
E eu, – eu espero – aqui quietinha...
A escuridão teima em aparecer,
mesmo que eu lute infinitamente contra ela.
Isso aqui vai ficando cada vez mais gelado.
Mais seco.
Mais escuro.
Com menos ar.
Tenho onde me agarrar, eu sei,
mas preciso antes enxergar!
Sempre esses extremos insuportáveis.
Sempre essa intesidade esgotante.
" Não se preocupe querida, tudo vai estar bem!"
Está bem, só não me sinto mais aqui.
Fecho os olhos e não vejo nada.
Não consigo ver lugar algum onde eu queira estar.
Se pudesse ao menos me fechar, sozinha, dentro de mim!
A ideia é de estar indo...
partindo..
me esvaindo...
Me deixo ir...
Talvez queira mesmo ficar, mas estou frágil.
Me entrego! Facilmente... mas, dolorosamente...
Minhas noites estão claras agora. Já não durmo bem.
" Quero fechar os olhos no escuro, pra sempre!"
Enquanto noites me fazem rolar
os dias me molestam como martelos e pregos.
Me sinto tão cansada!
Me sinto tão cansada!
Absurdamente cansada...
Por favor, me diga o que fazer...
ou resolva meu desconforto.
Posso ir? Devo ficar?
A porta está aberta, " Pode entrar!"
Respiro..
Respirando...
Continuo a respirar..

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