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terça-feira, 10 de maio de 2011

CONCLUSÃO





É isso! É certo! Sem generalizar, mas a primeira impressão que se tem sobre a personalidade de alguém, hoje, pra mim, é quase sempre verdadeira. Claro, que já tentei tapar o sol com a peneira, e não queria assumir isso de jeito nenhum, afinal quando falo isso, falo de mim mesma e das primeiras impressões que os outros constroem sobre mim!





Confesso que o que sinto nesse exato momento é uma sensação de tempo perdido. O que foi realmente que aprendi? – chego sim em uma resposta – Me forçando a procurar algo, o que encontro é " Aprendi a me respeitar! Aprendi a pensar! Aprendi a interiorizar! A suportar! A ajudar! A tentar entender o que pra mim parecia inaceitável! Aprendi a te amar com um amor que não sei de onde vem, estranho, confuso e sufocante...até futuramente perceber que não era na verdade amor, mas sim, um sentimento sem nome, sem título. Forte, mas que não conhecia.





Aprendi algumas coisas sim, entre elas, que a vida seria difícil sem você, porto que considerava seguro, mas que com toda a certeza do mundo, descobriria essa segurança em outra coisa, em mim mesma talvez – e é isso que sinto agora! – Segura de mim e de minha incertezas.





Se escrevo hoje, é por sentir que agora entendi o que tudo aquilo foi pra mim, pra nós.





Foi sim, uma descoberta! Uma descoberta sexual!Uma descoberta sentimental! Uma descoberta alucinante de um mundo completamente sem chão. Descoberta que me trouxe uma força sei lá de onde, e que me fez dar o rosto, a quem quisesse bater. Enfrentei, e endureci..e por muito tempo me escondi! Fou bom fazer nascer uma pedra em mim? – Sim! – A pedra/coração que vivia alí me fazia suportar a ideia de que precisa te fazer feliz! Era uma perseguição. Não aceitava a ideia de te fazer infeliz, porque sabia que na verdade eu estava sendo se você fosse. Era uma frustação! Imagina, se eu poderia suportar o fato de não fazer alguém feliz. O que não percebi é que não posso fazer ninguém feliz, a não ser que essa pessoa também se sinta e saiba se fazer feliz por si própria!





Por um instante hoje, parei pra pensar em tudo o que ouvi de você, em tudo o que fizemos e em tudo o que temia que acontecesse. (e que acontece, como previsto) Você é estranhamente previsível! Não considero isso bom! Sempre soube o que faria, sempre soube o que era...só não queria sabê-lo. Porque ao ver o que você era, eu também era obrigada a olhar pra mim e ver a pessoa confusa que sou. Confusa, intensa, em uma busca pelo infinito, com uma vazio no peito que não se enche de jeito nenhum, a não ser em alguns poucos momentos diários. (vazio esse, que começo a entender, e que não me machuca atualmente)





Sei que te conheci, mas não sei se posso dizer isso de você! Infelizmente, não me pude mostrar! Por conhecê-la tão bem é que posso dizer tudo o que vai fazer, e como vai fazer. Temo, mas nem tanto assim, que você volte à estaca zero.

Sabe o que quero agora? Guardar o que acho que vale ser guardado, e o resto, faça o que quiser com o resto.



Ainda te digo. Obrigada! Por se mostrar pra mim, mais uma vez, agora que tenho os olhos curados pra poder finalmente entender o que sempre foi, embaixo do meu nariz. Vazia, vazia, vazia...de sentimentos e de noções. Com um coração maravilhoso, lindo e verdadeiramente sentido, por tanta coisa, que você ainda não pode ver, mas imensamente vazia de sensações verdadeiras que se escondem por trás da máscara que te colocam, ano após ano, dia após dia. Por toda a vida!

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